Pessoas com qualquer tipo de
deficiência tem o direito de amar e ser amada, como qualquer outro cidadão. Essa
é mais uma questão de inclusão em uma sociedade seletista que venera a
perfeição. Ainda mais numa cultura imposta pela mídia que defende um único
modelo de beleza.
A Grécia antiga era famosa por valorizar corpos
perfeitos, aptos a guerra, eliminando pessoas com qualquer traço de
deficiência. Óbvio que hoje, vivemos o preconceito velado e não menos
excludente. Quando olhamos uma pessoa com alguma deficiência, notamos que o que
salta aos olhos é a deficiência e não o ser humano que ali está.
As
pessoas toleram apenas o que é belo e perfeito. É inevitável perceber o ar perturbador ao que é diferente. Desse modo,
transfira esse sentimento ao clima de paquera. Dificilmente alguém se
interessaria em conhecer melhor uma pessoa com alguma deficiência. Diante da beleza
que existe na diversidade humana é cruel estabelecer um padrão. O diferente
pode ser belo.
Um relacionamento
saudável é aprender a conviver com o que a outra pessoa tem de potencial e de
dificuldade, mesmo que ela não tenha uma deficiência aparente. Confiar um no
outro, poder dizer o que sente, falar das suas inseguranças, não é algo
exclusivo de quem possui uma deficiência, é parte do ser humano. Todo mundo tem
medo de ser rejeitado, aliás, esse é o jogo do amor, mas com afeto e
sinceridade, as outras coisas vão se ajeitando.
A sociedade contemporânea
tem melhorado no trato com o deficiente, mas ainda há um longo caminho a ser
percorrido para a inclusão dessas pessoas, nos diversos aspectos das relações sociais.
É Preciso construir espaços sociais abertos a pluralidade humana.